Se a música de igreja protestante nasceu em abundância nos últimos séculos, com obras através das quais a Palavra é musicalmente viva, este é um sucesso que ela deve ao elo que a liga ao texto das Sagradas Escrituras e, portanto, à Palavra que é Jesus Cristo. Mas, ao mesmo tempo, é devedor das suas raízes profundas no canto da congregação, bem como do cuidado das almas. No entanto, é preciso sublinhar aqui que, sem o canto congregacional, a música de igreja já traz em si a sua própria desintegração. A polifonia vocal escrita para o coro a partir de um texto bíblico e o canto congregacional estão em primeiro plano. Louvar a Deus é tarefa de todo o ser humano, e a totalidade do ser humano engloba o canto. E, neste sentido, a música engloba, portanto, o aspeto terapêutico que se torna, não só no contexto da congregação, mas mais ainda no contexto do cuidado da alma, no âmbito do cuidado da alma, um instrumento de restauração, mas também de cura para o povo de Deus. Os cuidados pastorais num contexto de stress pós-traumático requerem, portanto, muita paciência, prudência e contenção.