Este texto investigativo propõe uma (des)leitura helicoidal, emaranhada em linhas em torno dos discursos e das imagens da vanguarda Dadá e do movimento cinematográfico Dogma95 a partir da ressignificação destes em uma intervenção artística em um local público. O foco do texto está voltado para as questões que perpassam um olhar educado nos (des)caminhos da Cultura Visual, como base epistemológica, a fim de saber os diferentes significados dos sujeitos que transitam no ambiente desta inserção em campo. Por esta rota, as linhas aqui fogem e transbordam das interpretações desses sujeitos que admitem uma multiplicidade de olhares conformados, inventivos e desviantes perante as transgressões culturais por trás da ressignificação das insurgências dos movimentos acima. A pesquisa teve como (des)norteamento metodológico o Merz na Mão que conta com bases teóricas e descrições históricas entre os movimentos e parte para bases práticas com entrevistas semi-estruturadas, estruturadas, roteiros de perguntas por correio eletrônico, fotografias, filmagem e artefatos produzidos em campo. Essa multiplicidade de agenciamentos deslindou reflexões acerca das miríades de significados e suas potências.